O coração bate acelerado nesses momentos em que a mente não para. Malditos sejam as frases batendo como um pêndulo de sino.
- Você não tem dinheiro!
Dong! É o primeiro badalar daquela voz sibilada que só aperta o peito, mantendo meus olhos vazios e distantes e tantas outras frases ligadas a esta primeira batida, ressoam em minha mente, obrigando-me a rebuscar o ar várias vezes. Suspiros exasperados. Seria isso o que pensaria quem dizia aqueles tipos de coisas.
- Você é um fraco!
Dong! Vem o segundo badalar que fecha meus dedos com tamanha força e nem mesmo noto que o roer de unhas passou a ser um crispar de lábios e os dentes a roçá-los. Realmente não dava mais para controlar o compasso do coração e a mente agora ecoava aquelas duas frases.
- Seus amigos de nada valem!
Dong! E o terceiro badalar já está passando dos limites. A cor do mundo foge aos meus olhos, ou talvez ele esteja se pintando com outras cores. O corpo já mostra alguns tiques necessários para que eu não me descontrole. Mas esta voz sabe bem o que dizer e onde atingir. Ah! Maldita voz sibilante, porque não vai para longe de mim.
- Você ficará só!
Dong! O quarto badalar foi demais. Ah! Não! Agora aquela voz foi longe demais. Já escutei tantas outras coisas daquele velho tique-taque sádico, daquelas frases que se repetia como discos arranhados que meu corpo se ergue com os olhares já furiosos.
- Vamos lá! Diga que mais uma vez estou certa!
Aquela cobra sibilava. Maldita víbora que tentava me fazer perder o controle, arrancar lágrimas de meus olhos, depois de cravar suas presas em meu coração e dilacerar a minha alma.
- Repita, é tão fácil. Você sabe que é verdade!
Não. Não é verdade, não posso deixar isso se tornar verdade. Não posso deixar isso me dominar mais uma vez e é então que eu sinto...
Meu coração mesmo que ainda apertado, sente aquele abraço mais apertado ainda. Um respirar tão fundo quanto o meu, que não me dizia palavras e ao mesmo tempo me dizia tudo que eu necessito escutar.
- É uma ilusão. Não a escute, ela apenas o arrastará mais para baixo. – A voz sibilada já sentia uma pontada de desespero e eu apenas sorrio.
- Não sei por que ainda te deixo me abalar.
- Por que sabe que digo a verdade. – retruca aquele sentimento horrível.
- Mas a sua verdade não é a minha. Nunca será.
Respiro mais aliviado, ao ver o sorriso de quem me abraçava e se mantinha ao meu lado e com um abraço forte, deixo-a curar as minhas feridas e levar para o abismo aquele sentimento que não queria me deixar em paz.
- Você não tem dinheiro!
Dong! É o primeiro badalar daquela voz sibilada que só aperta o peito, mantendo meus olhos vazios e distantes e tantas outras frases ligadas a esta primeira batida, ressoam em minha mente, obrigando-me a rebuscar o ar várias vezes. Suspiros exasperados. Seria isso o que pensaria quem dizia aqueles tipos de coisas.
- Você é um fraco!
Dong! Vem o segundo badalar que fecha meus dedos com tamanha força e nem mesmo noto que o roer de unhas passou a ser um crispar de lábios e os dentes a roçá-los. Realmente não dava mais para controlar o compasso do coração e a mente agora ecoava aquelas duas frases.
- Seus amigos de nada valem!
Dong! E o terceiro badalar já está passando dos limites. A cor do mundo foge aos meus olhos, ou talvez ele esteja se pintando com outras cores. O corpo já mostra alguns tiques necessários para que eu não me descontrole. Mas esta voz sabe bem o que dizer e onde atingir. Ah! Maldita voz sibilante, porque não vai para longe de mim.
- Você ficará só!
Dong! O quarto badalar foi demais. Ah! Não! Agora aquela voz foi longe demais. Já escutei tantas outras coisas daquele velho tique-taque sádico, daquelas frases que se repetia como discos arranhados que meu corpo se ergue com os olhares já furiosos.
- Vamos lá! Diga que mais uma vez estou certa!
Aquela cobra sibilava. Maldita víbora que tentava me fazer perder o controle, arrancar lágrimas de meus olhos, depois de cravar suas presas em meu coração e dilacerar a minha alma.
- Repita, é tão fácil. Você sabe que é verdade!
Não. Não é verdade, não posso deixar isso se tornar verdade. Não posso deixar isso me dominar mais uma vez e é então que eu sinto...
Meu coração mesmo que ainda apertado, sente aquele abraço mais apertado ainda. Um respirar tão fundo quanto o meu, que não me dizia palavras e ao mesmo tempo me dizia tudo que eu necessito escutar.
- É uma ilusão. Não a escute, ela apenas o arrastará mais para baixo. – A voz sibilada já sentia uma pontada de desespero e eu apenas sorrio.
- Não sei por que ainda te deixo me abalar.
- Por que sabe que digo a verdade. – retruca aquele sentimento horrível.
- Mas a sua verdade não é a minha. Nunca será.
Respiro mais aliviado, ao ver o sorriso de quem me abraçava e se mantinha ao meu lado e com um abraço forte, deixo-a curar as minhas feridas e levar para o abismo aquele sentimento que não queria me deixar em paz.